Mergulho bem fundo
Nas águas que separam o mundo
Dou por mim afastando
Um mar cheio de encanto
Que nos troca os sentidos
Ocultando segredos profundos
Onde nenhum tesouro poderia encalhar
Tento eu clandestinamente naufragar
Corto entre marés que se enrolam
Formam um corajoso turbilhão
Que se parte contra mim
Caindo nas margens da profundidade
Soltando bijuteria, sentimentos e palavras
Que escrevo na agua
Guardando numa memória solúvel
O mar em si se afoga
E chora ao olhar para trás
Torna-se leve e macio
Por onde deslizo sublimado
Vendo uma superfície
Onde conheci tudo e o todo
Agora explicar
Nada mais do que nada
Na vida de um Eduardo.
Palavras guardadas
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